Pectopexia Laparoscópica

Autores

  • Serviço de Urologia, Hospital das Forças Armadas, Lisboa; CUF Urology Department, Hospital CUF Cascais, Cascais
  • Serviço de Urologia, Hospital das Forças Armadas, Lisboa; CUF Urology Department, Hospital CUF Cascais, Cascais
  • Serviço de Urologia, Hospital das Forças Armadas, Lisboa
  • Serviço de Urologia, Hospital das Forças Armadas, Lisboa; CUF Urology Department, Hospital CUF Cascais, Cascais

DOI:

https://doi.org/10.24915/aup.34.3-4.25

Palavras-chave:

Laparoscopia/métodos, Ligamentos/cirurgia, Prolapso Órgãos Pélvicos/cirurgia, Próteses e Implantes

Resumo

Existem várias abordagens, na reparação cirúrgica de prolapsos genitais. No entanto, afim de obter uma reconstituição do eixo fisiológico da vagina, a sacrocolpopexia, apresenta-se como o método mais adequado. Descrevemos uma técnica de correcção cirurgica laparoscópica de prolapsos apicais, através da sua fixação por prótese, bilateralmente, na face lateral do ligamento iliopectínio. O ligamento iliopectínio é uma estrutura estável para a fixação de próteses e suturas, sendo estatisticamente mais resistente que o ligamento sacroespinhoso e que o arco tendínio da fáscia pélvica. Existe uma menor incidência de alterações do trânsito intestinal, devido a esta fixação lateral mais fisiológica, que não resulta, numa redução do espaço pélvico. É utilizado um sistema de porta única transumbilical, com uma porta acessória de 5 mm, onde no final do procedimento, é colocado o dreno. Esta técnica, virtualmente sem cicatrizes, representa também uma opção para doentes, com preocupações estéticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Beer M, Kuhn A. Surgical techniques for vault prolapse: A review of the literature. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005; 119: 144-55.
2. Nygaard IE, McCreery R, Brubaker L, Connolly A, Cundiff G, Weber AM, et al. Abdominal sacrocolpopexy: A comprehensive review. Obstet Gynecol. 2004; 104: 805-23.
3. Maher C, Feiner B, Baessler K, Schmid C. Surgical management of pelvic organ prolapse in women. Cochrane Database Syst Rev. 2010:CD004014.
4. Sullivan ES, Lonaker CJ, Lee PY. Total pelvic mesh repair: A ten-year experience. Dis Colon Rectum. 2001; 44: 875-63.
5. Culligan PJ, Murphy M, Blackwell L, Hammons G, Graham C, Heit MH. Long-term success of abdominal sacral colpopexy using synthetic mesh. Am J Obstet Gynecol. 2002; 187: 1473-82.
6. Baessler K, Schuessler B. Abdominal sacrocolpopexy and anatomy and function of the posterior compartment. Obstet Gynecol. 2001; 97: 678-84.
7. Nieminen K, Heinonen PK. Long-term outcome of abdominal sacral colpopexy or vaginal sacrospinous ligament fixation for posthysterectomy vaginal vault prolapse. J Pelvic Surg. 2000; 5: 254-60.
8. Shiozawa T, Huebner M, Hirt B, Wallwiener D, Reisenauer C. Nerve-preserving sacrocolpopexy: Anatomical study and surgical approach. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2010; 152: 103-7.
9. Irvine L, Shaw R. The effects of patient obesity in gynaecological practice. Curr Opin Obstet Gynecol. 2003; 13: 179-84.
10. Banerjee C, Noé KG. Laparoscopic pectopexy: A new technique of prolapse surgery for obese patients. Arch Gynecol Obstet. 2011; 284: 631-5.
11. Cosson M, Boukerrou M, Lacaze S, Lambaudie E, Fasel J, Mesdagh H, et al. A study of pelvic ligament strength. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2003; 109: 80-7.
12. Noé K, Schiermeier S, Alkatout I, Anapolski M. Laparoscopic pectopexy: A prospective, randomized, comparative clinical trial of standard laparoscopic sacral colpocervicopexy with the new laparoscopic pectopexy–
postoperative results and intermediate-term follow up in a pilot study. J Endourol. 2015; 29: 210-5.

Publicado

2017-12-17

Artigos Similares

Também poderá usar iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.